- olha,
não há nada como um dia ressaquiado, bem assim levado na marra, pra me fazer desenrolar pensamentos tardios que vão desde a portaria do vera cruz até o banheiro do tom jazz. e eu que pensei nove vezes antes de sair da cama hoje de manhã. e que só não resolvi passar o dia todo nela justamente pra evitar tudo o que eu já sabia que ia teimar pensar o dia todo. a coisa do "não te dizer o que eu penso já é pensar em dizer", a coisa do boicote, sabe? e daí que tua melhor amiga vem passar uns dias com você e logo na primeira noite na cidade ela resolve colocar alí no teu nariz tudo o que você morre de medo de ver. mas calma. já te falei que ninguém aqui precisa se responsabilzar pela bagunça que eu tô fazendo. é que talvez eu queira dar razão pra ela, eu só sei levar estórinhas se elas forem recheadas de drama. sem raios e trovões, sem a tempestade no copo d'água eu não sei o que faço, ou se faço. é que não tô acostumada com essa maresia. e também não sei mais acreditar quando as coisas dão certo. aprendi a ser desconfiada, aprendi a deixar mentirem pra mim porque acreditar que era mentira foi mais fácil do que acreditar que era verdade mas não era possível. é né? viu como eu tenho mesmo a capacidade de desenhar os raiozinhos na estórinha. fiz todos eles aqui já.
19.7.09
17.7.09
de repente é bem pior do que parece.
agora que eu te digo que o Bauman já disse, agora você acredita?
"Guiada pelo impulso 'seus olhos se cruzam na sala lotada', a parceria segue o padrão do shopping e não exige mais que as habilidades de um consumidor médio, moderadamente experiente. Tal como outros bens de consumo, ela deve ser consumida instantaneamente ( não requer maiores treinamentos nem uma preparação prolongada ) e usada uma só vez, 'sem preconceito'. É, antes de mais nada, eminentemente descartável.
Consideradas defeituosas ou não 'plenamente satisfatórias', as mercadorias podem ser trocadas por outras, as quais se espera que agradem mais, mesmo que não haja um serviço de atendimento ao cliente e que a transação não inclua a garantia de devolução do dinheiro. Mas, ainda que cumpram o que delas se espera, não se imagina que permaneçam em uso por muito tempo. Afinal, automóveis, computadores ou telefones celulares perfeitamente usáveis, em bom estado e em condições de funcionamento satisfatórias são considerados, sem remorso, como um monte de lixo no instante em que 'novas e aperfeiçoadas versões' aparecem nas lojas e se tornam o assunto do momento. Alguma razão para que as parcerias sejam consideradas uma exceção à regra? "
> só pra que fique bem claro - pois essa é a intenção: ser entendida - aqui parceria deve ser lida como relacionamento, ligação, homem/mulher, homem/homem, mulher/mulher, ou seja lá qual for o parzinho.
"Guiada pelo impulso 'seus olhos se cruzam na sala lotada', a parceria segue o padrão do shopping e não exige mais que as habilidades de um consumidor médio, moderadamente experiente. Tal como outros bens de consumo, ela deve ser consumida instantaneamente ( não requer maiores treinamentos nem uma preparação prolongada ) e usada uma só vez, 'sem preconceito'. É, antes de mais nada, eminentemente descartável.
Consideradas defeituosas ou não 'plenamente satisfatórias', as mercadorias podem ser trocadas por outras, as quais se espera que agradem mais, mesmo que não haja um serviço de atendimento ao cliente e que a transação não inclua a garantia de devolução do dinheiro. Mas, ainda que cumpram o que delas se espera, não se imagina que permaneçam em uso por muito tempo. Afinal, automóveis, computadores ou telefones celulares perfeitamente usáveis, em bom estado e em condições de funcionamento satisfatórias são considerados, sem remorso, como um monte de lixo no instante em que 'novas e aperfeiçoadas versões' aparecem nas lojas e se tornam o assunto do momento. Alguma razão para que as parcerias sejam consideradas uma exceção à regra? "
> só pra que fique bem claro - pois essa é a intenção: ser entendida - aqui parceria deve ser lida como relacionamento, ligação, homem/mulher, homem/homem, mulher/mulher, ou seja lá qual for o parzinho.
14.7.09
minha amiga é um chuchu.
natacha diz:
se dedique aos estudos
jacy diz:
e devia saber tbm q devo respeitar meu dedo podre p homem
jacy diz:
se ele tava comigo, c certeza tinha q ter falha de carater
jacy diz:
ahuahaua
jacy diz:
vou me dedicar
jacy diz:
ao meu tcc
natacha diz:
ahhahahah
se dedique aos estudos
jacy diz:
e devia saber tbm q devo respeitar meu dedo podre p homem
jacy diz:
se ele tava comigo, c certeza tinha q ter falha de carater
jacy diz:
ahuahaua
jacy diz:
vou me dedicar
jacy diz:
ao meu tcc
natacha diz:
ahhahahah
10.7.09
9.7.09
- então,
nas últimas semanas eu tava na vibe do blog e consegui postar quase todo dia. tá bom, não vou culpar vibe alguma. ou talvez eu culpe a vibe do marasmo, a vibe do ócio, a vibe da insônia. talvez essas. já nesses últimos dias eu não tive tempo pra blog, eu não tive tempo pra internet, não tive tempo pra ninguém e nem pra mim. uma das meninas que mora comigo disse que a gente tá no esquema cama>trabalho>cama, pra mim a coisa tá mais cama>trabalho>trabalho>quase cama>trabalho. eu nunca dormi tão pouco e tão mal nessa minha vida. mas tô aí achando que pra tudo chega a hora, e a hora agora é de ser a alguém que prometi pra minha mãe antes de sair de casa e encarar a "cidade grande". por isso, é possível que o blog seja esquecido de vez em quando. a não ser que esporadicamente surja um comentário anônimo daqueles tão dedicados a minha vida (presente, passado, futuro) e eu não consiga resistir ao fight virtual desse menino. de qualquer forma, vou dizer que tô aprendendo a gostar da rotina nova. aliás, descobri que tô gostando mesmo de todas as coisas novas que apareceram. de todas ela eu fui atrás, e de todas elas eu tenho conseguido coisas boas. a verdade é que fazia aí umas boas primaveras que eu não vivia um tempo tão agradável assim. é, acho que essa é a palavra. tudo, tudinho ao meu redor agora é agradável. estou sendo agradada por todas as novidades mais doces, fofas e surpreendentes. e olha, até decidi que não vou chorar quando elas acabarem.
nas últimas semanas eu tava na vibe do blog e consegui postar quase todo dia. tá bom, não vou culpar vibe alguma. ou talvez eu culpe a vibe do marasmo, a vibe do ócio, a vibe da insônia. talvez essas. já nesses últimos dias eu não tive tempo pra blog, eu não tive tempo pra internet, não tive tempo pra ninguém e nem pra mim. uma das meninas que mora comigo disse que a gente tá no esquema cama>trabalho>cama, pra mim a coisa tá mais cama>trabalho>trabalho>quase cama>trabalho. eu nunca dormi tão pouco e tão mal nessa minha vida. mas tô aí achando que pra tudo chega a hora, e a hora agora é de ser a alguém que prometi pra minha mãe antes de sair de casa e encarar a "cidade grande". por isso, é possível que o blog seja esquecido de vez em quando. a não ser que esporadicamente surja um comentário anônimo daqueles tão dedicados a minha vida (presente, passado, futuro) e eu não consiga resistir ao fight virtual desse menino. de qualquer forma, vou dizer que tô aprendendo a gostar da rotina nova. aliás, descobri que tô gostando mesmo de todas as coisas novas que apareceram. de todas ela eu fui atrás, e de todas elas eu tenho conseguido coisas boas. a verdade é que fazia aí umas boas primaveras que eu não vivia um tempo tão agradável assim. é, acho que essa é a palavra. tudo, tudinho ao meu redor agora é agradável. estou sendo agradada por todas as novidades mais doces, fofas e surpreendentes. e olha, até decidi que não vou chorar quando elas acabarem.
5.7.09
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