9.2.10

nenem.


- e a vida me dá de presente essa coisinha. a coisinha mais charmosa, mais delicada, atenciosa, mais homem, mais menino. tudo passa a fazer todo sentido agora. o inferno é fundamental pra você saber reconhecer o céu, sabe? e ele é meu céu. bem diferente do céu que eu desenhei, mas o céu certo pra mim. esses dias, dentro do carro, eu comentei com ele que eu achava que a gente era pra ser a gente mesmo, como essa besteira de destino. e que eu achava isso porque ele era a única pessoa no mundo que pela primeira vez viu tudo que eu sabia que era, mas que ninguém tinha visto ainda. nem da primeira, nem da trigésima vez. e que todas essas coisas são o motivo do amor dele. assim, a pessoa certa pra amar minhas coisas mais certas. as minhas coisas mais de verdade. 
e viu, eu não quero mais nada. não sei querer nada que seja diferente desse carinho. a naturalidade, a ligação, o pulso disso tudo é exatamente onde eu sei que devo estar. 


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