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10.6.10

- que diferença, menina!
eu achei que nem aqui chegaria. achei que nunca me distanciaria tanto daqueles pesados anos. hoje a vida é outra, os amigos são outros, a estória não é a mesma e eu sou quase irreconhecível. mudaria meu nome se coubesse e se tivesse coragem. eu só quero não mais carregar o resto que ainda descama. deixo tudo cair. estou respirando melhor com os novos - mas tão íntimos - ventos, estou mais próxima de mim, bem mais calma, bem mais feliz. 

29.11.09

sabe que nessa vida eu já esperei o mundo. eu já esperei coisas grandes, imensas. parei logo de esperar quando topei com o tipo de susto que ninguém nunca espera. daí sem saber o que eu tava fazendo fui substituir. subsituí o insubistituível. me embolei e mirabolei da maneira mais cega. eu não tive culpa alguma, hoje eu sei disso. eu só precisava que tudo voltasse. ninguém, nunca, me forjou a volta de nada. juro, ninguém aqui está sendo acusado. eu só insisto em mim. não foi fácil viver tanta coisa errada, querer tanta besteira. eu não sei porque, não me pergunte agora. um dia ainda, mas agora ainda é cedo. eu agora estou na tal transição, talvez em uma coisa meio epifânia sem tempo pra passar. entender a estúpidez de meses atrás soa ridículo e até sinto nojinho. calma. eu digo que agora é diferente, e lúcido.

2.10.09

olha,

é bom que você saiba que eu falo só por mim. e é bom que você saiba que eu me livro de qualquer medo pra você entender que se não vai com carinho, vai de qualquer jeito. porque eu já perdi o cuidado. eu já perdi a compaixão. e sinceramente, eu não quero saber se te resta amor ou costume. eu já te disse que algumas pessoas insistem e remoem até inventarem pra si uma verdade que só cabe a elas. é teu caso. a minha verdade, meu bem, é outra. minha verdade é um menino querido. luiz felipe. passei meus melhores quatro meses do lado dele. penso em passar o resto da minha vida com ele. e o melhor nesse caso é que ele também pensa assim. 
preciso dizer mais? preciso digitar mais? desenhar? me diz. eu tô pagando qualquer preço pra te fazer entender que  nem que seja a tua última vontade, desculpa, não vai rolar pra essa vida.

29.9.09

licença. eu queria é mesmo saber pra quem eu devo explicar que isso não é de mentira. o meu medo era entender errado. eu achava que esse tipo de coisa não era de se repetir, nem tão menos de acabar. olha, ridícula sou eu de achar que alguém mais além de mim precisa saber disso. eu não preciso convencer ninguém, muito menos a mim. pra mim é claro e eu não permito que mais coisa alguma duvide do que tá escrito na minha testa.

28.9.09

tô aprendendo a desapegar. eu que guardo até ticket de estacionamento. que tenho um hd todinho só de velharia. todas as conversas, todos os históricos, foto, foto, foto. tinha um medo besta. o problema é que gastei muita ânsia sem saber porquê. passava mal e nunca me revoltei de sentir aquela montanha russa no estômago. hoje é um nada. hoje é oco. nem bobo é mais. é só sem lugar. não quer mais fazer sentido. e eu insisti. tava acostumada. não ia desapegar de coisas que já foram imensas. não precisei me preocupar. nem vi a coisa ir. foi e eu só percebi um ano depois. daí assumi o desapego, pra mim. agora eu tô meio que praticando bem isso. insistência em desapegar. hoje deletei meia pasta de textos velhos e todas as pastas de fotos. limpei todas as bolsas que estão comigo. joguei roupa fora. eu podia devolver. não quero. na verdade, pensei em incinerar tudo.

5.9.09

você sempre consegue se estragar ainda mais pra mim. e eu sempre consigo achar que daquela vez você tinha feito o teu máximo egoísmo. mas ontem, eu juro, ontem eu era capaz de te fazer mal. e nem assim, e nem sabendo que meu sentimento por você já cheira mal, que tudo que você fez te deixou podre aqui, nem assim você para.
eu não brinco quando digo não. eu não tenho dúvida alguma quando digo não. e também não vou mais permitir que você tente mudar nada que se relacione com a minha vida. eu não quero você por perto. eu não quero mais surpresas. eu não quero mais e-mails. eu não quero mais ligações anônimas. eu não quero mais saber de você e não quero que saiba mais de mim.
é a última vez que peço. dessa vez você me entende e passa a se comportar, ou outras pessoas serão informadas do teu comportamento. todas as outras pessoas necessárias.

2.9.09

post repetido, não por acaso.

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- agora tenho certeza, o tempo é quem acaba dando qualidade pras coisas. pra todas elas.

13.8.09

se a gente tivesse no último janeiro eu ia mesmo te dizer que grande parte da minha ânsia vinha do caso de eu não ter idéia do que seria de mim agora. se ainda fosse janeiro passado, eu ainda respiraria mal, comeria pouco e errado, beberia sem pesar e manteria a estúpida idéia de brigar por coisas que só eu não achava erradas. não posso esquecer ainda de que se estivessemos em janeiro eu não te pouparia de mim e nem você me pouparia de testar tua vida em mim. é certo que tudo aconteceu antes desse janeiro. e as vezes eu penso que eu só podia o tudo que era pra ter certeza de que usando ele eu chegaria em um tipo de esgotamento. mas não. me esgotar mesmo eu só fui agora. tipo sábado passado. o que de fato aconteceu quando o janeiro acabou eu ainda não tenho a melhor definição pra te dar. do que eu merecidamente não consigo me esquecer foi de uma conversa em 5 amigas, domingo, quase meia-noite. eu sabia e elas sabiam que eu tinha só chegado alí pra declarar o que o janeiro fez comigo. a gente conversou até segunda-feira. e eu não sei te falar exatamente a ordem das minhas palavras, nem elas sabem. a gente só sabe que só naquele dia elas enfim sabiam que tudo o que eu falava era verdade. e eu sabia que elas sabiam. coisas que quando resolvem acontecer ninguém tem coragem de duvidar. aí acabou o janeiro. depois disso eu não contei mais os meses. eu só fui executando. fui concordando com tudo que arranjaram pra minha vida e fui executando. não durou muito tempo. eu nunca poderia confiar tanto pra continuar por mais tempo recebendo comandos e não desconfiar deles. eu não sei te falar quando. eu não sei te falar de nenhuma referência pra te localizar no tempo ou no espaço. eu só sei que foi depois de janeiro. depois do domingo e depois da meia-noite. não existiu um plim, um milésimo de segundo, uma epifania. não que eu saiba. eu não fui do tipo previamente avisada. eu sei que pareceu até ordinário. ordinário demais pra uma coisa que eu julguei nobre. e eu sei que te irrita. e já ouvi que você não se conforma. já te falei que não é o caso pra se conformar. alguma hora a gente é mesmo cobrado e as algumas coisas podem sair mais caras que a encomenda. não me importa mais. o que me importa é que graças a deus já é agosto e eu vivo como se janeiro nenhum tivesse me importado. na verdade, eu tô muito mais pra maio. final de maio. inteiramente pro final de maio.

10.8.09

eu queria uma madrugada toda pra escrever. acontece que na melhor das hipóteses eu devo ter uns 20 minutos. nem isso na verdade. talvez eu tenha poucas coisas certas, talvez nem duas madrugadas no computador me resolveriam. e talvez ainda por isso eu resolvi beber o fim de semana por duas natachas. é que me programei pra programar e não tive a coragem de encarar os próximos dias. daí que com a menor vergonha na cara e o maior boicote dos últimos seis meses entendi que por uma questão de sanidade, fechar os olhos e tapar os ouvidos vêm a calhar. não pensando muito bem, ou pensando quase nada, qualquer seis linhas, seis linhas e meia, pretendem me aquietar e também vêm a calhar.

5.8.09

tô esperando pra postar todos meus posts resguardados nas madrugadas do fim de semana etílico marinagense. ta valendo quanto que vai ter neguinho saindo correndo pra comprar pão?

17.7.09

de repente é bem pior do que parece.

agora que eu te digo que o Bauman já disse, agora você acredita?

"Guiada pelo impulso 'seus olhos se cruzam na sala lotada', a parceria segue o padrão do shopping e não exige mais que as habilidades de um consumidor médio, moderadamente experiente. Tal como outros bens de consumo, ela deve ser consumida instantaneamente ( não requer maiores treinamentos nem uma preparação prolongada ) e usada uma só vez, 'sem preconceito'. É, antes de mais nada, eminentemente descartável.
Consideradas defeituosas ou não 'plenamente satisfatórias', as mercadorias podem ser trocadas por outras, as quais se espera que agradem mais, mesmo que não haja um serviço de atendimento ao cliente e que a transação não inclua a garantia de devolução do dinheiro. Mas, ainda que cumpram o que delas se espera, não se imagina que permaneçam em uso por muito tempo. Afinal, automóveis, computadores ou telefones celulares perfeitamente usáveis, em bom estado e em condições de funcionamento satisfatórias são considerados, sem remorso, como um monte de lixo no instante em que 'novas e aperfeiçoadas versões' aparecem nas lojas e se tornam o assunto do momento. Alguma razão para que as parcerias sejam consideradas uma exceção à regra? "

> só pra que fique bem claro - pois essa é a intenção: ser entendida - aqui parceria deve ser lida como relacionamento, ligação, homem/mulher, homem/homem, mulher/mulher, ou seja lá qual for o parzinho.