30.6.09
conversinha. conversinha pra botar meninha pra dormir. porque é isso que você aprendeu a fazer. aprendeu a técnica do banho-maria e agora tanto faz. afinal, já aceitaram a tua condição tantas vezes que agora é mole. se for diferente, você nem sabe fazer. se fugir um tantinho que for do teu velho método você pula como quem deixa uma fila de pão. e eu ainda me guardo. de mim você não tira mais nada. vem você mais uma vez querer me educar com esse jeitinho besta, e daí você se assusta. diz que pula, faz que pula, mas não ousa desgrudar da malandragem que te viciou desde da tua primeira menina. e depois eu insisto em te dizer que já te vi em algum lugar, que te conheço e reconheço até a retruca barata, até a frase ensaiada. mesmo assim você diz que não. você nunca foi desses. você nunca foi desses? e quando eu acho que você tá longe daqui, você vem, bate na minha porta e pergunta pela minha amiga. ela também já te viu antes. a gente te vê sempre. nos fitamos cada vez que você mostra essa tua marca, dessas marcas que marcam gado. tú é marcado meu filho. não abusa não. pára de ensaiar esse teatrinho cada vez que sai de casa. nem tudo é só imagem. vou te dizer que tão querendo sentir e, você de tão condicionado não vê. não vê porque escolheu não ver.
"A vida não é de brincadeira, amigo. A vida é arte do encontro embora haja tanto desencontro pela vida. Há sempre uma mulher a sua espera com os olhos cheios de carinho e as mãos cheias de perdão. Ponha um pouco de amor na sua vida, como no seu samba." - Vinícius de Moraes.
28.6.09
Corridinho - Adélia Prado
O amor quer abraçar e não pode.
A multidão em volta, com seus olhos cediços, põe caco de vidro no muro para o amor desistir.
O amor usa o correio, o correio trapaceia, a carta não chega, o amor fica sem saber se é ou não é. O amor pega o cavalo, desembarca do trem, chega na porta cansado de tanto caminhar a pé. Fala a palavra açucena, pede água, bebe café, dorme na sua presença, chupa bala de hortelã. Tudo manha, truque, engenho: é descuidar, o amor te pega, te come, te molha todo. Mas água o amor não é.
O amor quer abraçar e não pode.
A multidão em volta, com seus olhos cediços, põe caco de vidro no muro para o amor desistir.
O amor usa o correio, o correio trapaceia, a carta não chega, o amor fica sem saber se é ou não é. O amor pega o cavalo, desembarca do trem, chega na porta cansado de tanto caminhar a pé. Fala a palavra açucena, pede água, bebe café, dorme na sua presença, chupa bala de hortelã. Tudo manha, truque, engenho: é descuidar, o amor te pega, te come, te molha todo. Mas água o amor não é.
25.6.09
bem que eu adoraria ter mais desses surtos corajosos e bem intencionados pra comigo e só pra mim. daí acontece que descubro que a fórmula pra tantos planinhos conto de fada é quase fácil. e olha - e quem me conhece sabe - que pra mim fácil é sinônimo de concretizado.
- planinho, se te coloco na gaveta dos fáceis é porque já te vejo pronto e acabado. e se te vejo pronto e acabado, desisto de você. mas, considerando que tenho grandes, se não enormes e pavorosas, chances de me arrepender da desistência, eu paro.
eu paro até porque o preço de me forçar ficar acordada pra arrumar o sono me deixa meio sem entraves. e porque parar me faz pensar na conversa dos filtros. e é quando eu lembro de que tinha decidido usar mais desses na minha vida. lembro agora por exemplo de que tinha resolvido filtrar parte dessa ânsia que muito mais me irrita e agonia do que me empolga.
pois é, ainda existem os que conseguem tirar a parte boa da coisa, de toda a coisa. não é meu caso. eu sou do tipo que faz tempestade em copo d'água, que sofre antes da verdade e que tira todas as conclusões precipitadas possíveis e mais negras de qualquer mistério. aliás, não sei brincar de mistério. deve ser por isso eu sempre me revelo. deve ser pela ânsia de esperar que o mundo se revele antes que o bendito vire mistério e que eu faça dele ânsia em mim.
agora me diz deus: como ainda ouso pronunciar/escrever, e pior ainda, gostar dessa porra dessa palavra depois de tamanho circo que a dona faz em toda minha estorinha?
enfim, eu falava - apesar de não parecer - dos planos bem intencionados pra minha vida que resolvi adotar nas últimas horas. e é totalmente óbvio que dei prazo pra cada um deles. porque plano estratégico que se preza tem dia e hora marcada pra estar concluído. e considero que seria interessante expô-los aqui. assim eu teria vergonha caso não os cumprisse. mas só pelo fator interessante a coisa não compensa. mesmo assim eu te abro que pra saber deles basta me perguntar sobre em qualquer momento depois do quarto copo de qualquer misturinha que leve álcool. e dessa vez eu te garanto palavras mais leves e ânimos de bons ventos. e pra ser quase otimista pela primeira vez em um tempo que até devo ter me perdido, eu dispenso a vontade do vento que já me foi oferecida. na tentativa de me entender mais uma vez me proponho: que com ou sem já não me importa como antes. dessa vez tô escolhendo só por mim.
- planinho, se te coloco na gaveta dos fáceis é porque já te vejo pronto e acabado. e se te vejo pronto e acabado, desisto de você. mas, considerando que tenho grandes, se não enormes e pavorosas, chances de me arrepender da desistência, eu paro.
eu paro até porque o preço de me forçar ficar acordada pra arrumar o sono me deixa meio sem entraves. e porque parar me faz pensar na conversa dos filtros. e é quando eu lembro de que tinha decidido usar mais desses na minha vida. lembro agora por exemplo de que tinha resolvido filtrar parte dessa ânsia que muito mais me irrita e agonia do que me empolga.
pois é, ainda existem os que conseguem tirar a parte boa da coisa, de toda a coisa. não é meu caso. eu sou do tipo que faz tempestade em copo d'água, que sofre antes da verdade e que tira todas as conclusões precipitadas possíveis e mais negras de qualquer mistério. aliás, não sei brincar de mistério. deve ser por isso eu sempre me revelo. deve ser pela ânsia de esperar que o mundo se revele antes que o bendito vire mistério e que eu faça dele ânsia em mim.
agora me diz deus: como ainda ouso pronunciar/escrever, e pior ainda, gostar dessa porra dessa palavra depois de tamanho circo que a dona faz em toda minha estorinha?
enfim, eu falava - apesar de não parecer - dos planos bem intencionados pra minha vida que resolvi adotar nas últimas horas. e é totalmente óbvio que dei prazo pra cada um deles. porque plano estratégico que se preza tem dia e hora marcada pra estar concluído. e considero que seria interessante expô-los aqui. assim eu teria vergonha caso não os cumprisse. mas só pelo fator interessante a coisa não compensa. mesmo assim eu te abro que pra saber deles basta me perguntar sobre em qualquer momento depois do quarto copo de qualquer misturinha que leve álcool. e dessa vez eu te garanto palavras mais leves e ânimos de bons ventos. e pra ser quase otimista pela primeira vez em um tempo que até devo ter me perdido, eu dispenso a vontade do vento que já me foi oferecida. na tentativa de me entender mais uma vez me proponho: que com ou sem já não me importa como antes. dessa vez tô escolhendo só por mim.
24.6.09
eu sempre fui boa nessas coisas de entender antes. e é por me cansar de acertar tantas vezes que eu devia me convencer de vez que quando parece errado é porque pode ser errado. dar chance pra quem pede por chance é no mínimo razoável. mas essa coisa de razoalidade nunca foi pra mim. por isso eu devia ter avisado: ser raza eu não consigo.
aliás, é por falta de não conseguir esconder que eu nem termino de escrever. ninguém aqui quer assustar ninguém aí.
21.6.09
- verdade que isso aqui nunca teve a intenção de ser um "meu querido diário", e mais verdade ainda que mesmo assim talvez isso aqui tenha virado um. não ligo. quem sabe eu até goste desse novo formato (?). de qualquer forma acho que o que aparece aqui ultimamente é muito mais honesto pra comigo e também bem a vontade pro link eu > mundotodo.
ah, e sem falar que devemos considerar que o o sitemeter me ganhou e até planilha de excel eu faço da galera maliciosa. coisa de desocupada nerd, eu sei. mamis ainda diria "você nunca arruma nada melhor pra fazer mocinha." e eu nem preciso pensar muito pra concordar que um ou outro ip repetido - mesmo que seja rigorosamente as 19:00 e as 23:00 de todosantodia - não vai fazer nenhuma significante mudança na minha vidinha. pois é. pois é. mas não é que eu adoro³ confabular? amigas de anos atrás me lembrariam "confabulando até o chão". aliás, amigas de anos atrás me lembrariam tantas frases prontas que eu podia editar sentenças de biscoitos chineses da sorte engraçadinhos com elas.
enfim, nota-se que falto com o quesito tema interessante para post hoje. e olha que eu até tenho sim coisas interessantes pra contar, mas acho que acabei gastando elas o dia todo pra todo mundo aqui perto e agora tô sem a tal da empolgação.
é isso. seja lá o que for isso.
mas antes que eu me esqueça, me deixa avisar:
as minhas meninas aqui de casa DESFILARAM PRA UMA ESTILISTA FRANCESA FODONA NO SPFW. crê, neguinho? a tal francesa Sakina M'sa , tem um projeto social que apresenta a moda como um veículo de inclusão e desmestificação de padrões. pra saber mais do projeto da estlista, aqui .
e só um outro detalhe, annelise prodígio foi convidada para acompanhar a estilista durante seus dias aqui no brasil. e graças a isso fomos felizes dias e noites no spfw. anne orgulho, ana mae do futuro do meu coração. e por último, radiohead no desfile do ronaldo fraga me emocionou e a caixa com 6 dúzias de chiclets provou que estilista que ama o público dá souvenir até a última fila, obrigada.
e eu, é claro que ia colocar o registro das meninas aqui.
* quando eu encontrar uma foto do desfile, da imprensa mesmo, eu posto o link aqui. (:
ah, e sem falar que devemos considerar que o o sitemeter me ganhou e até planilha de excel eu faço da galera maliciosa. coisa de desocupada nerd, eu sei. mamis ainda diria "você nunca arruma nada melhor pra fazer mocinha." e eu nem preciso pensar muito pra concordar que um ou outro ip repetido - mesmo que seja rigorosamente as 19:00 e as 23:00 de todosantodia - não vai fazer nenhuma significante mudança na minha vidinha. pois é. pois é. mas não é que eu adoro³ confabular? amigas de anos atrás me lembrariam "confabulando até o chão". aliás, amigas de anos atrás me lembrariam tantas frases prontas que eu podia editar sentenças de biscoitos chineses da sorte engraçadinhos com elas.
enfim, nota-se que falto com o quesito tema interessante para post hoje. e olha que eu até tenho sim coisas interessantes pra contar, mas acho que acabei gastando elas o dia todo pra todo mundo aqui perto e agora tô sem a tal da empolgação.
é isso. seja lá o que for isso.
mas antes que eu me esqueça, me deixa avisar:
as minhas meninas aqui de casa DESFILARAM PRA UMA ESTILISTA FRANCESA FODONA NO SPFW. crê, neguinho? a tal francesa Sakina M'sa , tem um projeto social que apresenta a moda como um veículo de inclusão e desmestificação de padrões. pra saber mais do projeto da estlista, aqui .
e só um outro detalhe, annelise prodígio foi convidada para acompanhar a estilista durante seus dias aqui no brasil. e graças a isso fomos felizes dias e noites no spfw. anne orgulho, ana mae do futuro do meu coração. e por último, radiohead no desfile do ronaldo fraga me emocionou e a caixa com 6 dúzias de chiclets provou que estilista que ama o público dá souvenir até a última fila, obrigada.
e eu, é claro que ia colocar o registro das meninas aqui.
* quando eu encontrar uma foto do desfile, da imprensa mesmo, eu posto o link aqui. (:
17.6.09
*
convenhamos. talvez até seja novidade pra todo o resto, mas pra mim e pra você não. nunca foi e, honestamente, eu espero que dias desses nos percamos dessa porra dessa sintonia que insistentemente partilhamos. e pra não me perder aqui no texto, - e isso eu poderia fazer com certa habilidade quando trato de você - eu volto pra te fazer entender que essa conversinha de deixar ou deixar ir não me cabe mais. e olha, também não acho bonito te responder por post aqui no blog. é indelicado, é público, e você vai ainda estranhar primeiro eu te expor e depois não receber o e-mail de resposta. mas eu explico tudo. sempre explico, não é? pois meu bem, respeito e delicadeza nunca foram um hábito teu. muito menos pra comigo. e já a questão de deixar as coisas públicas, bom, isso é típico teu. estamos em casa, não é mesmo?
sem mais estórinha, eu me gasto com você aqui pela última vez. e pra ser clara em relação a tudo que li hoje de manhã naquele teu e-mail sem vergonha ...
bom, acho que devo dizer não. e não é preciso aqui me estender e te fazer entender o porque não. você obviamente sabe. acho que sempre somos os maiores conhecedores dos nossos erros, e no teu caso tá facil.
é isso. e por favor, não insista mais nos e-mails. aliás, eu gostaria que todo tipo de sinal de fumaça entre nós fosse encerrado. algumas coisas simplesmente um dia precisam ser deixadas, e de uma vez. e como você mesmo disse que eu poderia pedir qualquer coisa, esse é meu pedido. me deixa ir.
sem mais estórinha, eu me gasto com você aqui pela última vez. e pra ser clara em relação a tudo que li hoje de manhã naquele teu e-mail sem vergonha ...
bom, acho que devo dizer não. e não é preciso aqui me estender e te fazer entender o porque não. você obviamente sabe. acho que sempre somos os maiores conhecedores dos nossos erros, e no teu caso tá facil.
é isso. e por favor, não insista mais nos e-mails. aliás, eu gostaria que todo tipo de sinal de fumaça entre nós fosse encerrado. algumas coisas simplesmente um dia precisam ser deixadas, e de uma vez. e como você mesmo disse que eu poderia pedir qualquer coisa, esse é meu pedido. me deixa ir.
6.6.09
4.6.09
- hoje é seu dia. eu sei disso e mamis sabe. ninguém mais sabe. e não me importo com isso. eu só me importo que pra nós duas o seu dia sempre seja seu. seu e de mais ninguém.
e é interessante como a coisa toda funciona hoje. ela me disse que assim que acordou pensou em você, e depois pensou que eu pensaria em você também assim que eu acordasse. e quando nos falamos pela manhã o nosso primeiro assunto foi você. porque nunca foi outro. desaprendemos a falar de tudo que não fosse você e ele. é como se tivessemos nos reservado, uma a outra, pra isso. pra relembrar vocês, pra revisitar vocês. e é fato que isso eu só consigo com ela. e acho que também só faz sentido com ela. acho que é porque ela deve ter razão - você sabe, ela sempre tem, mesmo que eu demore pra admitir - nós somos toda a parte de vocês aqui. nós somos nós quatro. nem se quiséssemos seríamos apenas eu ou apenas ela. ou então não seríamos inteiras.
todo o meu amor pra você meu menino. por hj e por todos os dias meus e dela.
e é interessante como a coisa toda funciona hoje. ela me disse que assim que acordou pensou em você, e depois pensou que eu pensaria em você também assim que eu acordasse. e quando nos falamos pela manhã o nosso primeiro assunto foi você. porque nunca foi outro. desaprendemos a falar de tudo que não fosse você e ele. é como se tivessemos nos reservado, uma a outra, pra isso. pra relembrar vocês, pra revisitar vocês. e é fato que isso eu só consigo com ela. e acho que também só faz sentido com ela. acho que é porque ela deve ter razão - você sabe, ela sempre tem, mesmo que eu demore pra admitir - nós somos toda a parte de vocês aqui. nós somos nós quatro. nem se quiséssemos seríamos apenas eu ou apenas ela. ou então não seríamos inteiras.
todo o meu amor pra você meu menino. por hj e por todos os dias meus e dela.
3.6.09
. calma
então,
bem que já houveram as vezes que eu desejei confabular menos. antecipar menos. ansiar - essa palavra até parece carimbo aqui - menos. acontece que não foi o caso dessa semana. acho que nunca nem foi o caso dessa vida que vos fala. mas enfim, a questão aqui e agora são duas, mentira, três conversas desse tipinho confabulante que tive do fim de semana pra cá.
meninas e meninas, obrigada por dedicarem ( prefiro pensar em dedicar do que perder) seus tempos e pensamentos a mim. acho mesmo que parece impossível ficar imune às nossas dúvidas eternas, e que se a gente se ouve, a gente chega mais fácil a qualquer lugar. porque é fato que nem a qualquer lugar eu tava indo. e eu sei que até soa engraçado ir a lugar algum, e assim como já fizemos, poderíamos nos gastar em porres rindo disso tudo. mas agora sei também que tudo isso deixa de ser engraçado se eu enfim decido querer chegar a algum lugar, especialmente a um que não seja um qualquer.
ótimo, acho que me perdi. é isso. e não briguem comigo. vocês sabem que nem sempre sou de fácil assimilação (e isso nem é pra ser piada) e pior, na grande maioria das vezes sou teimosa. teimosa com forte tendência à cegueira. cegueira que por enquanto só foi temporária. de longo ou curto prazo.
fulana : - mas natacha, como assim você não vê? olha aí. na ponta do teu nariz!
natacha: - vocês estão loucos. sou a única lúcida-esperta-consciente-adultamadurasemmaisnadapraaprendernessapassagempelaterra!
pois é. e viva o tal do tempo, que pelo menos eficaz e quase (?) rápido tem sido comigo. pelo menos. e agora, meus amores, eu só digo que de repente eu precise de mais paciência de vocês. porque decidi, estou me jogando no precipício e mais uma vez não vejo chão nem conforto por lá.
bem que já houveram as vezes que eu desejei confabular menos. antecipar menos. ansiar - essa palavra até parece carimbo aqui - menos. acontece que não foi o caso dessa semana. acho que nunca nem foi o caso dessa vida que vos fala. mas enfim, a questão aqui e agora são duas, mentira, três conversas desse tipinho confabulante que tive do fim de semana pra cá.
meninas e meninas, obrigada por dedicarem ( prefiro pensar em dedicar do que perder) seus tempos e pensamentos a mim. acho mesmo que parece impossível ficar imune às nossas dúvidas eternas, e que se a gente se ouve, a gente chega mais fácil a qualquer lugar. porque é fato que nem a qualquer lugar eu tava indo. e eu sei que até soa engraçado ir a lugar algum, e assim como já fizemos, poderíamos nos gastar em porres rindo disso tudo. mas agora sei também que tudo isso deixa de ser engraçado se eu enfim decido querer chegar a algum lugar, especialmente a um que não seja um qualquer.
ótimo, acho que me perdi. é isso. e não briguem comigo. vocês sabem que nem sempre sou de fácil assimilação (e isso nem é pra ser piada) e pior, na grande maioria das vezes sou teimosa. teimosa com forte tendência à cegueira. cegueira que por enquanto só foi temporária. de longo ou curto prazo.
fulana : - mas natacha, como assim você não vê? olha aí. na ponta do teu nariz!
natacha: - vocês estão loucos. sou a única lúcida-esperta-consciente-adultamadurasemmaisnadapraaprendernessapassagempelaterra!
pois é. e viva o tal do tempo, que pelo menos eficaz e quase (?) rápido tem sido comigo. pelo menos. e agora, meus amores, eu só digo que de repente eu precise de mais paciência de vocês. porque decidi, estou me jogando no precipício e mais uma vez não vejo chão nem conforto por lá.
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